A avaliação fisioterapêutica é composta por entrevista, exame físico e exames complementares (se houver).
Na entrevista, dados relacionados à queixa/demanda serão levantados. Também é importante conhecer os fatores de contexto, identificando possíveis barreiras e facilitadores no processo terapêutico. Conhecer essas informações torna possível traçar sua conduta com vistas à implementação efetiva do tratamento.
O exame físico envolve a avaliação de estruturas, funções sensoriais e dor neuromusculoesqueléticas do assoalho pélvico e de áreas próximas, assim como das funções urinárias, sexuais e de defecação que se relacionam com as queixas/demandas apresentadas pela paciente.
Geralmente acontece da seguinte forma:
1) Exame postural;
2) Palpação dos músculos lombopélvicos para detectar pontos dolorosos e deficiência de tônus muscular;
3) Exame da estabilidade lombopélvica;
4) Inspeção e palpação do assoalho pélvico (canal vaginal) para exame de suas funções musculares.
A avaliação da musculatura íntima (assoalho pélvico) é super tranquila e de extrema importância para podermos traçar os objetivos e condutas do tratamento. Porém, caso não esteja confortável, sua vontade será respeitada e podemos deixar para um outro momento!
Esta avaliação não tem a ver com o exame que seu ginecologista faz. Aqui o objetivo é avaliar a função da musculatura do assoalho pélvico, que fica no começo do canal vaginal, através da palpação. Então, não usamos espéculo (aquele instrumento que afasta o canal vaginal) e também não tocamos o colo uterino, isso é papel do médico. Ok?