A endometriose é uma doença benigna, que acomete mulheres na fase reprodutiva.
O tecido endometrial, que localiza-se na parte interna do útero, passa a estar presente também fora do útero e do miométrio.
Embora seja considerada uma doença do séc. XX, foi detalhadamente escrita pela primeira vez em 1860.
Existem algumas teorias para o surgimento da endometriose.
A mais aceita é a teoria da menstruação retrógrada, em que as células endometriais acabariam sendo disseminadas através das trompas para outros tecidos, se proliferando e se implantando nesses locais.
A endometriose pode se mostrar assintomática (sem sintomas), mas, na maioria dos casos, os sintomas envolvem:
- dismenorreia (cólica menstrual);
- dor pélvica;
- disúria (dor para urinar);
- alterações nos hábitos intestinais (constipação e/ou diarréia);
- infertilidade.
O tratamento é multiprofissional, geralmente envolve ginecologista, fisioterapeuta e psicólogo.
Na fisioterapia pélvica, cuidaremos das questões musculares.
As cólicas menstruais, provocadas pela endometriose, podem causar alterações musculares da região pélvica. Essas alterações contribuem para que pontos de dor apareçam durante a relação sexual com penetração, nos exames ginecológicos e outras situações que envolvem a movimentação pélvica e/ou penetração vaginal.
A fisioterapia pélvica é indicada para mulheres com endometriose nas seguintes situações:
- dor durante a relação sexual;
- dor persistente mesmo após a cirurgia para a retirada dos focos da doença;
- sistema urinário e evacuatório alterado por conta dos focos de endometriose.
Cuidar dessas dores é um passo extremamente importante para você retomar sua vida com qualidade!